quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Obama em queda: menos de 50% de aprovação nos EUA

A popularidade do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, caiu a menos de 50%, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira, que também revela que 49% dos americanos desaprovam suas gestões sobre o Afeganistão.

A sondagem, publicada pela Universidade Quinnipiac, em Connecticut, indica que 48% dos indagados apoiam a gestão de Obama, o que representa a primeira vez que sua popularidade cai para menos de 50% em nível nacional. Na mesma linha, apenas 43% apoiam a maneira como o presidente americano administra a economia do país.

Pesquisa aponta que a popularidade de Obama entre americanos ficou em 48% pela 1ª vez

Em política externa, Obama obtém melhor avaliação, pois 49% dos cidadãos veem sua estratégia diplomática com bons olhos. Nessa categoria figura também a guerra no Afeganistão e a política aplicada pelo presidente americano para resolvê-la. Apenas 38% dos sondados aprovam como é conduzida a situação nesse país, contra 42% dos que disseram o mesmo na pesquisa de 7 de outubro.

Entre os americanos, 54% consideram que o objetivo dos EUA de fomentar um Governo democrático no Afeganistão não merece que os soldados americanos lutem e possivelmente morram. Da mesma maneira, 63% opinam que os EUA não terão sucesso na hora de conseguir esse objetivo.

Por outro lado, 65% acreditam que o objetivo de eliminar a ameaça terrorista nesse país merece a luta das tropas americanas e o risco de mais mortes entre suas fileiras. Também nesse aspecto, os indagados questionam a capacidade dos EUA de conseguir erradicar a ameaça terrorista, dado que 53% acreditam que não o alcançará e somente 36% estão convencidos de que sua estratégia terá sucesso.

Em todo caso, a pesquisa aponta que 53% dos americanos confiam que Obama tomará a decisão adequada sobre o aumento do número de soldados no Afeganistão. A pesquisa foi feita sobre uma amostra de 2.518 eleitores registrados em todo o país entre 9 e 16 de novembro e tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

Fonte: EFE