Apenas cerca de metade de todos os americanos com depressão recebe qualquer tipo de tratamento, conforme relata um novo estudo. E apenas um em cada cinco recebe cuidados --psicoterapia, medicação ou ambos-- que estejam de acordo com as diretrizes da Associação Americana de Psiquiatria. As descobertas, que aparecem na edição de janeiro do "Archives of General Psychiatry", foram baseadas em pesquisas representativas nacionais realizadas com 15.762 adultos, de fevereiro de 2001 a novembro de 2003.
No geral, mais pacientes utilizaram psicoterapia (44%) do que terapia com drogas (33%). Americanos de origem mexicana e africana tiveram menos probabilidade que outros grupos de receber qualquer tipo de tratamento. Os porto-riquenhos têm muito mais possibilidade de serem tratados da depressão e receberem cuidados adequados do que americanos-mexicanos ou negros.
"Especialmente para as minorias, a psicoterapia pode ser mais aceitável que antidepressivos", disse o principal autor do estudo, Hector M. González, professor assistente de medicina familiar e saúde pública da Wayne State University, em Detroit. "O recado", disse González, "é que talvez devêssemos tentar chegar nessas minorias em particular com mais psicoterapia".
Fonte: Rony Caryn Rabin/New York Times